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Sessões Coordenadas

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ATENÇÃO: Para melhor distribuição das Sessões Coordenadas, em razão da quantidade de trabalhos inscritos, a Comissão Organizadora optou pela fusão das Sessões Coordenadas 03 e 04 e também das Sessões 05 e 07. Os trabalhos aprovados em cada uma delas será apresentado em sessões conjuntas.

SC-01.

Etnografias urbanas, sociabilidades e lazer 

Coordenação: Drª. Alessa C. P. De Souza (DCS/UFPB) e Dr.Marco Aurélio Paz Tella (DCS/UFPB)

A proposta deste GT é reunir pesquisas etnográficas que abordem as diversas formas e dinâmicas de manifestações, sociabilidades e comportamentos na construção e produção dos cenários cotidianos das cidades. Assim, pesquisas que perpassem as temáticas da dinâmica cultural nas cidades; casa e rua; público, privado e doméstico; centro e periferia; diferentes concepções de lazer; festas e musicalidades; manifestações religiosas, intervenções urbanas e culturas juvenis; formas de segregação, marcadores sociais da diferença; grupos urbanos e situações de vulnerabilidade social; subversão, sociabilidades urbanas e uso de drogas; criminalidades, violências e segurança pública, dentre outras que tragam reflexões sobre as buscas por reconhecimento e subjetividades produzidas nas cidades, interessam a esse grupo de trabalho

TRABALHOS APROVADOS:

  • Resistência E Sociabilidade: Uma Aproximação Com B-Boys Do Município De Rio Tinto/Pb

LUIZ CARLOS DE LIMA DO NASCIMENTO

 

  • A banca de seu João e a sociabilidade na feira livre de Rio Tinto -RT

AURELIA MARIA VERISSIMO DE LIMA

 

  • Etnografias urbanas em espaços públicos: imagens fílmicas da relação casa-rua

Wendell Marcel Alves da Costa

 

  • MÃES E CRIANÇAS ENCARCERADAS: Etnografando o dia de domingo no Presídio Feminino Maria Júlia Maranhão (João Pessoa-PB)

NUBIA GUEDES DE BARROS FERREIRA

 

  • Timbó I e Timbó II: discutindo a construção de lugar, espaço e pertença na comunidade do Timbó (João Pessoa-PB)

WILLIANE JUVENCIO PONTES

 

  • Proeminência, significação e atribuições as mulheres da "Senzala"

DILMA DA SILVA DANTAS

SC-02.​

Patrimônio Cultural, memória e sensibilidades urbanas

Coordenação: Dr.Antônio Manoel Elíbio Júnior (DCS/UFPB) e Me. Darllan da Rocha (DCS/UFPB)

 

Esse Grupo de Trabalho tem por objetivo reunir pesquisas que tematizam os processos de produção e monumentalização do patrimônio cultural e histórico. A ideia é trazer para o debate as relações existentes entre os processos de patrimonialização, a criação de “lugares de memória”  e a espetacularização dos bens culturais (HUYSSEN, 2000). Jacques Le Goff (2003) atribuiu algumas características aos monumentos: “são heranças do passado, e assim o evocam, ligando-se ao poder de perpetuação voluntária ou involuntária das sociedades históricas e apresentam uma intencionalidade”. Em outras palavras, o patrimônio histórico torna-se uma das principais matizes para a elaboração e invenção das tradições e das identidades locais e nacionais. Por outro lado, processos de patrimonialização surgem em contextos e estratégias distintas como formas de gestão patrimonial com protagonismo social, como também equipamento turístico.  Dessa forma, espera-se que o debate acerca da intensificação recente da memória, da “conservação dos monumentos” e dos processos de patrimonialização e gestão social, proporcionem reflexões atinentes a: musealização das cidades, invenção das tradições, turistificação das culturas, a institucionalização do patrimônio cultural que procura fornecer um sentido de pertencimento a um determinado grupo social, a conservação, preservação e apresentação de artefatos culturais e tradições de conhecimento . Destarte, os processos de patrimonialização dos bens culturais tornaram-se um fenômeno frequente nas sociedades contemporâneas. As referências materiais e imateriais do passado são elaboradas em novos arranjos destinados a balizar as identidades locais e nacionais. Nesse sentido, o patrimônio cultural tem servido para a formação de imagens que dão suporte as memórias nacionais, a atividade turística e a invenção das tradições. Esse GT tem por objetivo reunir pesquisadores (as) que investiguem as dinâmicas sociais dos processos patrimoniais, compreendidos como: restauração, preservação, revitalização, produção e espetacularização do patrimônio cultural. 

TRABALHOS APROVADOS:

  • Arquiteturas memoriais, narrativas poéticas: os espaços "esquecidos", "lembrados" e "rememorados" de Aquarius

WENDELL MARCEL ALVES DA COSTA

 

  • Patrimonialização E Protagonismo Social: A Criação De Lugares De Memória E Bens Culturais Por Via Da Educação Patrimonial, Fotografias E Narrativas Orais

GIVANILTON DE ARAUJO BARBOSA

SC-03.

Terras Indígenas, áreas protegidas e conflitos socioambientais

Coordenação: Ma. Lara Erendira Almeida de Andrade (DCS/UFPB), Dr. Thiago Mota Cardoso (PPGA/UFBA), Me. Marcelino Soyinka Santos Dantas (Funai)

 

A ideia de áreas protegidas para a conservação, apesar dos avanços nas últimas décadas para incluir a sociodiversidade, ainda possui forte influência do chamado “mito da natureza intocada”, reflexo da pretensa dicotomia natureza/cultura, à qual também está associada a imagem dos indígenas. Esta noção reflete-se nas ações do Estado, que enfatiza políticas de proteção naquelas áreas mais próximas de seu pretenso estágio ‘pristino’. Assim, não por acaso, a maioria das áreas protegidas atuais situam-se no bioma amazônico, ícone desta “natureza intocada” e dos índios “puros”. Um exemplo é efetivação dos direitos territoriais indígenas: 93% das Terras Indígenas (TIs) regularizadas situam-se na Amazônia, apesar de 61% dos indígenas vivem fora da região Norte. O Nordeste é exemplar neste sentido: a região convive com a escassez de iniciativas Estatais e não estatais de apoio à conservação ou aos direitos das populações indígenas que aí habitam. Neste grupo procuraremos dialogar com trabalhos que abordem as práticas dos povos indígenas de convivência com seus ambientes, bem como aqueles que versem sobre conflitos socioambientais na região que são resultados de sobreposições com Unidades de Conservação da natureza e com projetos de empreendimento que impactam a vida destes grupos.

TRABALHOS APROVADOS:

  • Taepe é terra de índio: conflitos territoriais, resistência e afirmação da identidade numa Aldeia Potiguara.

JAMERSON BEZERA LUCENA

SC-04.

Populações tradicionais, Memória e mobilização social

Coordenação: Drª. Kelly Emanuelly de Oliveira (DCS/UFPB), Dr. Estêvão Martins Palitot (DCS/UFPB) e  Drª. Ruth Henrique (DCS/UFPB)

 

O GT se propõe a discutir trabalhos relacionados a comunidades étnicas e tradicionais, que tenham como linha teórica a relação entre Antropologia, memória e mobilização social. Tencionamos estimular o diálogo sobre as as propostas do GT, a fim de perceber as contribuições que os estudos com estas comunidades podem oferecer não só ao próprio fazer antropológico como também aos grupos pesquisados, em uma proposta de percepção da Antropologia como um espaço de trocas e interesse social.

TRABALHOS APROVADOS:

  • A força cosmológica do lugar: terra tradicionalmente ocupada pelos Tuxá em Dzorobabé-BA

LEANDRO MARQUES DURAZZO

 

  • O Grafismo Potiguara

JOAO VITOR VELAME

 

  • Informação, Memória E Identidade Cultural Indígena: Relatório Pdse 2017, Brasil/Portugal

MARIZA DE OLIVEIRA PINHEIRO

BERNARDINA MARIA JUVENAL FREIRE DE OLIVEIRA

NILZA BARBOSA ROSA

MARIA DA GRAÇA DE MELO SIMÕES

 

  • Assembleias Indígenas como espaços de mobilização política - o

caso dos Xukuru do Ororubá

KELLY EMANUELLY DE OLIVEIRA

SC-05.

“Diferenças e subjetividades corporificadas”

Coordenadores: Dr. Marcos Carvalho (PPGA/UFPB) e Drª. Patrícia dos Santos Pinheiro (PPGA/UFPB)

 

O grupo de trabalho tem o objetivo de debater as interseccionalidades entre gênero, raça, classe e sexualidade. A partir desses marcadores sociais, a proposta é articular olhares sobre diferenças e hierarquizações e os modos pelos quais elas produzem e delimitam corpos e subjetividades. Receberemos trabalhos nas áreas de diferenças, identidades e subjetividades, como foco na perspectiva dos estudos pós-coloniais, decoloniais, feministas e queer.

TRABALHOS APROVADOS:

  • Nuances De Intermitências (De Movimentos Negros De Outrora) Mulheres Negras Um Convite À Reflexão

ANA MARGARIDA ANDRADE DOS SANTOS

 

  • Trajetória e transformações (Arlindo uma vida Negra que resiste)

EDNILZA CABRAL DO NASCIMENTO

D JULIANE MANOELLY BENIGNO DO NASCIMENTO

GABRIELA SALATINE DE MELLO

  • As mulheres e a construção de uma cidade lixo zero

RIANNA DE CARVALHO FEITOSA

 

  • Relações de gênero e divisão sexual do trabalho na feira livre de Rio Tinto – PB

AMANDA GIORIATTI LUNKES

  • Representações gráficas de prostitutas em zonas rurais do Brasil: Uma análise da Graphic Novel Primas

ALBERTO RICARDO PESSOA

  • “NÃO VÁ FODER COM MINHA POPULAÇÃO”: ETNOGRAFIA DO PROGRAMA TRANSCIDADANIA JP

Geissy Reis Ferreira Oliveira

SC-06.

Festas e culturas populares: imagem, corpo, ritual e performance.

Coordenação: Dr. Oswaldo Giovannini Jr (DCS/UFPB)

 

Corpos e paisagens constituem o locus de realização concreta das festas, das sociedades e das culturas, assim como também as condicionam. Seu registro imagético está presente nos estudos e expressões da cultura brasileira e é usado como recurso metodológico para a elaboração do conhecimento etnográfico. O GT pretende reunir pesquisas que valorizem as especificidades do campo de estudos da cultura popular em suas diversas dimensões e conexões com fenômenos contemporâneos da vida social, valorizando trabalhos etnográficos sobre processos de construção do corpo, das imagens e do espaço em diálogo com a antropologia simbólica e dos rituais.

TRABALHOS APROVADOS:

  • mapeamento religioso na cidade de Rio Tinto-PB

JONAS DA COSTA BEZERRA

 

  • Um tronco, diferentes folhas: a Jurema no Litoral Norte da Paraíba

GERALDO DE FRANCA ALVES JUNIOR

 

 

  • Música e performance no Sete de Setembro de Rio Tinto – PB

CAIO NOBRE LISBOA

 

  • Memórias dos cinemas no vale do Mamanguape-PB

JOSE MUNIZ FALCAO NETO

 

  • Resgate Da Tradição E Cultura

GILVANIA DE OLIVEIRA TEIXEIRA

 

  • Vaquejada: Trabalho, prática esportiva ou mal tratos aos animais?

JAQUELINE DA SILVA BIZERRIL

 

  • Tinta E Sangue: Uma Etnografia Do Corpo E Das Relações Na Tatuagem

FABIANO CARLOS DA SILVA

 

  • Um Olhar Sobre A Comunidade Quilombola Da Pitombeira E Sua Relação Com A Festividade De Nossa Senhora Do Rosário

MARIA CLARA FARIAS ALVES

 

  • AQUI EU ENCONTRO MINHA FELICIDADE: Memória, Tradição e História de Vida

RAYSSA MORAIS DE BARRROS

 

  • O registro audiovisual da cultura popular: a festa de Nossa Senhora dos Navegantes

OSWALDO GIOVANNINI JUNIOR

 

  • Frei Damião Como Símbolo De Fé

SEVERINA SARAFIM DOS SANTOS

SC-07.

Políticas públicas, gênero e moralidades

Coordenação: Dr. Pedro Nascimento (DCS/UFPB);  Márcia Alexandrino Lima (PPGA/UFPB)

 

O GT pretende reunir pesquisas com foco no cruzamento entre políticas públicas, gênero e família.  O objetivo é refletir como políticas públicas mais amplas, em diversas áreas, são implementadas e resignificadas no cotidiano local. Compreendemos que considerar essa dimensão local implica em levar em conta não apenas como os sujeitos a quem as políticas se destinam vivenciam essas ações, mas também um conjunto de mediadores encarregados da implementação das agendas governamentais. Trata-se, portanto, de um processo de co-produção do Estado em que se agenciam moralidades e, para nossos objetivos mais diretos, implica em disputas em torno de padrões de gênero e classe, assim como de modelos de família. Serão bem vindos trabalhos que abordem essas questões, considerando também as implicações metodológicas dessas pesquisas e para além do domínio acadêmico na medida em que pesquisadoras e pesquisadores são interpelados seguidamente por seus interlocutores acerca dos propósitos da pesquisa e engajamentos políticos.

TRABALHOS APROVADOS: ATENÇÃO, OS TRABALHOS APROVADOS NESTA SC-07 FORAM REMANEJADOS PARA O SC-05

ATENÇÃO: Para melhor distribuição das Sessões Coordenadas, em razão da quantidade de trabalhos inscritos, a Comissão Organizadora optou pela fusão das Sessões Coordenadas 03 e 04 e também das Sessões 05 e 07. Os trabalhos aprovados em cada uma delas serão apresentados em sessões conjuntas.

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